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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Revoluções e populismo na América Latina.



 O século XX foi marcado por processos revolucionários, assim, houve o surgimento do populismo (surge nos países de terceiro mundo porque eles precisavam de um governante) e também emancipações concedidas pela Inglaterra, a qual assumiu um controle nas ex-colônias. O contexto revolucionário era a libertação do imperialismo que contavam com os conflitos da burguesia e do proletariado.
As revoluções latinas americanas possuíam o objetivo de libertar do imperialismo dos Estados Unidos. As causas comuns dessas revoluções foram às disputas pelas terras fazendo assim a população ficar na miséria, vivendo em péssimas condições de vida e, além disso, havia a corrupção. Essa era voltada para a minoria que tinha o poder sobre a terra.
A independência do México foi conquistada em 1821 após os intensos conflitos entre o povo e a burguesia que temia a perda de privilégios.  A elite colonial que promoveu a independência se manteve no poder assegurando suas posses. Foi elaborada uma constituição de caráter elitista que estabelecia a monarquia como a forma de governo e o catolicismo como religião oficial não tendo tolerância para as demais religiões.
Em 1822 Augustin de Itubirde foi coroado imperador e ficou no poder até 1823 quando houve uma revolta e o retiraram. Mesmo com a independência o povo ainda vivia em situação de miséria.
Nesse período o México passava por uma instabilidade, e com isso os caudilhos, líderes políticos militares ligados às elites, alternavam no poder e foi exatamente nessa instabilidade que o México perdeu seus estados do norte para os Estados Unidos.
Após um período marcado por uma guerra civil (guerra interna) entre liberais (cada região independente e o poder descentralizado) e conservadores (poder centralizado) Benito Juárez assumiu o governo, mas teve sua administração interrompida pela invasão da França no México. Napoleão III foi convocado pelos conservadores para acabar com o liberalismo.
Juárez foi obrigado a se refugiar e Maximiliano de Habsburgo assumiu em 1863 com o apoio do clero e da elite, mas grupos fuzileiros comandados por Juárez assassinaram Maximiliano. Com isso Benito Juárez instalou a politica liberal ( em que os estados receberam autonomia), confiscou as terras da igreja, mas seu caráter parecia mais com uma ditadura que  fez o país se aproximar dos Estados Unidos que financiaram todo esse momento.
O próximo governo foi de Porfírio Dias que governou de 1876 a 1911. Iniciou-se promovendo um vigoroso desenvolvimento, usou capital estrangeiro para explorar o petróleo, construir ferrovias e produzir energia elétrica. Houve uma exclusão popular, nas fazendas o regime era de servidão, ou seja, havia um vínculo entre servos e fazendeiros. Essa situação ocasionou greves por melhoria salarial, menor custo dos alimentos e recuperar as terras dos camponeses.
Essa ditadura de Porfírio foi contestada por Francisco Madero, um político liberal. Nas eleições de 1910 Madero se candidata, mas foi  preso e assim Porfírio sobe novamente ao poder. Durante sua prisão, Madero fugiu do México e lançou o plano São Luís de Potosí que exigia a renúncia de Porfírio, o anulamento das eleições, a não reeleição entre outros fatores.
Diante disso e de eclosões de movimentos armados Porfírio renunciou e Madero chegou ao poder.
Os camponeses do norte eram chefiados por Pancho Villa e os do sul por Emiliano Zapata. Ambos queriam a reforma agrária além de finalizar o movimento armado e instaurar a ordem.
Além das questões internas havia o petróleo que interessava aos Estados Unidos. Com isso apoiaram o general Victoriano Huerta em um golpe contra Madero. Com a destituição de Madero houve três frentes de luta: Os liberais burgueses, as forças populares e a constitucionalista comandada por Venustiano Carranza. Ele conquistou várias cidades mexicanas.
Em 1917 se criou-se uma constituição em que suas principais ordens eram a nacionalização dos recursos minerais e a distribuição de terras aos povos indígenas. Entretanto a sociedade mexicana passava por uma desigualdade marcada pelo imperialismo.
A população latina americana cresceu muito com a urbanização e o êxodo rural. Os governos que se destacaram por isso foi o de Getúlio Vargas e de Domingo Perón que adotaram medidas próximas da tendência estadunidense chamada de New Deal.
O termo populismo se refere a uma forma de governar em que o governante utiliza de vários recursos para obter apoio popular. Os aspectos comuns desse tipo de governo foi a presença de chefes carismáticos, liderança popular, apoio de diversos grupos, nacionalismo e propaganda política.
Em 1946 Juan Domingo Perón venceu as eleições. O novo presidente com a ajuda de sua esposa reforçou o trabalhismo (defesa das classes baixas, através de sindicatos, por exemplo). Ele instalou ferrovias, sistemas telefônicos e outras medidas que afirmavam seu nacionalismo político.
Durante o primeiro mandato dele foi apoiado pela população, fato que gerou instabilidade no próprio governo. Ao iniciar seu segundo mandato enfrentou a oposição da Igreja Católica e as forças armadas. E em 1955 foi deposto por um golpe do exercito argentino.
Enviado por: Laura Beatriz da Silva Oliveira - 3º ano do Ensino Médio

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