É certo simbolismo e também uma coincidência, o presidente da
Argentina, Mauricio Macri, esteve presente na Aliança do Pacífico no último dia
30/6/16, como participante, porque a Argentina é apenas observadora, porém não
poderá participar da cúpula do Mercosul. Essa cúpula, que está marcada para o
dia 12/7/16, não irá ser realizada a qual será substituída por um reunião de
chanceleres.
O que é simbólico é que enquanto a Aliança do Pacífico, que é
composta por Chile, Colômbia, México e Peru, se consolida com o seu poder e
força regional, o Mercosul, em contrapartida, vive o seu pior momento. Isso
demonstra a razão de a cúpula ter sido cancelada a qual seria realizada no mês
de junho de 2016, em consequência das condições políticas particulares que
estão vivendo alguns sócios do Mercosul. Entende-se por alguns sócios o Brasil
e a Venezuela.
O Brasil porque vive um fato complicado, qual seja, há uma presidente
afastada e um presidente interino. Com isso, o problema brasileiro é passageiro
porque em agosto de 2016 ou volta Dilma Rousseff ou se efetiva Michel Temer e é
confirmado no cargo de Presidente da República Brasileira. O problema da
Venezuela é permanente, até resolver o problema da crise interna. Este país
deve assumir a presidência de turno do Mercosul, no segundo semestre de 2016,
mas ninguém que ser fotografo com o ditador da Venezuela, segundo o colunista
uruguaio Marinella Salazar.
José Serra, chanceler brasileiro, diz que o país que tem presos
políticos não é democrático e a Venezuela tem 96 presos políticos. Macri,
presidente argentino, continua firme em suas críticas ao regime venezuelano. O
Brasil, então, espera apenas que Maduro ultrapasse o sinal vermelho para levar
à prática a ameaça de dissolver a Assembleia Nacional, feita por grupos
chavistas. O Paraguai é o país mais empenhado em aplicar a cláusula democrática
no caso da Venezuela.
Parece que a Venezuela não será de fato punida pelo Mercosul
devido às regras do bloco exigirem consenso para tomar essa decisão. Nesse consenso
deve participar não apenas os membros plenos como os Estados associados e entre
eles estão os bolivarianos, Equador e Bolívia. E, diante disso, o consenso é
inalcançável.
Enquanto a Venezuela continuar da maneira que se apresenta, em sua
crise interna, o Mercosul fica paralisado e, isso é paralelo ao Brasil querer
discutir a sua flexibilização.
Enviado por: Profº
Marcelo Osório Costa, 3/7/16.
No trecho acima nos fala que a cúpula de reuniões do Mercosul foi cancelada devido aos problemas relacionados ao Brasil e a Venezuela . O Brasil por ter uma presidente afastada e o seu vice assumir e na Venezuela por sua crise interna. E para decidir se esses países serão punidos depois de entrarem em consenso os países participantes , o que é complicado.
ResponderExcluirNo ano de 2006, a Venezuela havia entrado com um pedido de ingresso como membro permanente do Mercosul buscando uma maior integração em termos comerciais, econômicos e políticos com os demais membros efetivos do bloco: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
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