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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Termas romanas.



Termas, nome utilizado na Roma Antiga, são espaços públicos destinados à higiene pessoal, a terapia e a sociabilidade dos romanos.
Normalmente, esses locais eram constituídos por vários cômodos ou salas: “laconium”, sala destinada a banhos quentes e de vapor. No centro da sala encontra-se um grande tanque circular, embutido no solo, rodeado do sistema de aquecimento, o hipocaustum. O “natatio” era uma piscina ao ar livre. Havia também o “apodyterium”, entrada principal, constituída por um quarto comprido ou largo.
As termas eram baseadas em três partes principais: o “tepidarium”, local de banho morno para aclimatação, o “caldarium”, que consistia em banhos quentes e o “frigidarium”, saleta para banho frio e uma das últimas etapas dos banhos públicos.
No interior das termas, o banhista untava o corpo com óleo e praticava alguns exercícios de ginástica. Em seguida, entrava em uma sala muito aquecida, onde podia lavar-se e retirar os restos de óleo. Depois de uma curta passagem pelo tepidarium, mergulhava na piscina do frigidarium, sendo posteriormente massageado e untado de óleos aromáticos.
Todos os habitantes de Roma, inclusive os escravos, poderiam frequentar as termas. Algumas delas apresentavam diferenças entre si, podendo ser de acesso restrito ou públicas que exigiam o pagamento de um valor pelo ingresso. Em determinadas ocasiões, um rico cidadão ou magistrado bancava os custos em troca de reconhecimento popular.
Esses locais se tornaram tão importantes que se ampliaram, passando a ter um ginásio, uma biblioteca e salões de convivência.
Subsistem diversas ruínas de termas, como as Termas de Caracala, Nevo, Tito e de Trajano, localizadas em Roma, Itália.
Enviado por: Maiza Diniz – 1º ano do Ensino Médio.

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