Informação é de líderes que se reuniram com presidente da
Câmara. Parecer do Conselho de Ética e da CCJ foram lidos nesta segunda-feira.
Líderes
partidários afirmaram nesta segunda-feira (8), após reunião com o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deverá ser anunciada até
quarta-feira (10) a data de votação no plenário do processo de cassação do
deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da casa.
A expectativa
era de que a data da votação fosse definida nesta segunda, no encontro com os
líderes. Mas, ao deixar a reunião, Maia não quis antecipar para quando marcará
a votação. “Os prazos regimentais serão respeitados. A partir daí, a data será
dada”, desconversou.
O parecer
aprovado no Conselho de Ética pela cassação e a decisão da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) que rejeitou o recurso do ex-presidente da Câmara foram
lidos no início da sessão desta segunda. O passo seguinte é a publicação
no "Diário Oficial da Câmara", prevista para esta terça.
A partir daí,
abre-se prazo de até duas sessões ordinárias (de votações ou debates) para que
o processo seja incluído na pauta, com prioridade sobre outros temas.
Diversos líderes
adversários de Cunha cobraram publicamente a definição de uma data o mais
brevemente possível.
Maia teria
respondido que pretende resolver antes a votação do projeto que renegocia a
dívida dos estados, prevista para esta terça-feira.
“Neste momento,
parece ter um sentido protelatório. Ele [Maia] inventou esse álibi para não
marcar a votação”, criticou o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).
O processo de
Eduardo Cunha ficou pronto para ser levado ao plenário antes do recesso de
julho.
No entanto,
ainda não foi marcada a votação porque Maia tem argumentado que o tema é
bastante polêmico e precisa ser definido por um plenário com quórum elevado.
São necessários
257 votos entre os 512 deputados em exercício para que seja determinada a perda
do mandato de Cunha.
Na Câmara, Cunha
responde por quebra de decoro parlamentar sob a acusação de que mentiu na CPI
da Petrobras a respeito da existência de contas na
Suíça em seu nome.
Ele nega e
afirma ser apenas o beneficiário de bens geridos por trustes (empresas que
administram recursos de terceiros).
Além do processo
na Casa, Cunha é alvo de ação penal no STF, e a Procuradoria Geral da República
afirma que ele usou contas no exterior para lavar dinheiro desviado da Petrobras.
Eduardo Cunha
chegou a acionar oSupremo Tribunal
Federal (STF) pedindo a
suspensão da votação no plenário sob o argumento de que a tramitação do seu
processo no Conselho de Ética e na CCJ, durante a fase de recurso, teve uma
série de irregularidades.
O pedido foi
protocolado na Suprema Corte no início da semana passada, e o ministro Luís
Roberto Barroso deu prazo
para a Câmara se manifestar, o que aconteceu na
manhã desta segunda.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/n oticia/2016/08/maia-diz-que-an uncia-na-quarta-data-de-votaca o-de-cassacao-de-cunha.html
Enviado por: Paloma Souza - 1° ano do Ensino Médio.
Edição do dia 12/09/2016
ResponderExcluir13/09/2016 02h00 - Atualizado em 13/09/2016 02h36
Câmara aprova cassação do mandato de Eduardo Cunha
Heraldo Pereira traz todos os detalhes da votação que cassou o mandato
de Eduardo Cunha por 450 votos a favor, 10 contra e nove abstenções.
Heraldo Pereira / Giovana Teles / Vladimir Netto
Brasília, DF
O mandato do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha foi cassado com o voto de 450 deputados. Todas as tentativas para suspender a votação ou abrandar a pena não avançaram. A Câmara aplicou uma derrota muito forte a Cunha.
Edição do dia 12/09/2016
ResponderExcluir13/09/2016 02h00 - Atualizado em 13/09/2016 02h36
Câmara aprova cassação do mandato de Eduardo Cunha
Heraldo Pereira traz todos os detalhes da votação que cassou o mandato
de Eduardo Cunha por 450 votos a favor, 10 contra e nove abstenções.
Heraldo Pereira / Giovana Teles / Vladimir Netto
Brasília, DF
O mandato do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha foi cassado com o voto de 450 deputados. Todas as tentativas para suspender a votação ou abrandar a pena não avançaram. A Câmara aplicou uma derrota muito forte a Cunha.