Em 1990 aconteceu a Guerra do
Golfo Pérsico, que durou de 02/08/1990 até 27/02/1991. Essa guerra
envolveu, primeiramente, dois países: Iraque e Kuwait. Depois, outras nações
entraram no conflito, dentre elas, os EUA.
Tudo começou quando o presidente iraquiano Saddam Hussein acusou o Kuwait de praticar uma política de
super-extração de petróleo causando uma queda
nos preços e prejudicando a economia iraquiana. Saddam também ressuscitou
problemas antigos e exigiu indenização. Como o Kuwait não aceitou foi invadido
por tropas iraquianas.
A atitude de Saddam mobilizou o mundo e diversas nações, lideradas pelos
EUA, se uniram para tentar reverter esse quadro. Os norte-americanos estavam
desesperados, pois, com a guerra, o Golfo
Pérsico foi fechado e eles perderam seus fornecedores de petróleo: Iraque e Kuwait. Em
28 de agosto, o Iraque faz do Kuwait sua 19ª província e isso aumentou as
pressões americanas junto a ONU para que ela autorizasse o uso da força.
Saddam Hussein tenta unir a nação árabe em prol da sua causa, mas a
tentativa foi em vão. Em 29 de novembro, a ONU autorizou um ataque contra o
Iraque e estabeleceu um prazo até 15/01/1991 para que o exército iraquiano se
retirasse do Kuwait. Como todas as tentativas de paz fracassaram, no dia 17/01/91
um gigantesco ataque aéreo foi iniciado. Em pouco tempo, o Iraque estava
destruído. No dia 28 de fevereiro, o presidente americano George Bush (pai), declarou
cessar fogo, mas o Iraque só o
aceitou em abril.
Centenas de pessoas morreram, dentre elas civis e militares, milhares de
mísseis foram usados e o mundo presenciava, pela primeira vez, uma guerra com a
cobertura total da mídia. A TV transmitia, às vezes, ao vivo, bombardeios,
mortes e destruições. O Kuwait perdeu quase 10 bilhões de dólares com a queda
da produção de petróleo, mas voltou a ser independente. O Iraque sofreu sanções
econômicas e os EUA conseguiram despertar o ódio em mais gente.
Não podemos esquecer-nos do desastre ambiental que a guerra trouxe.
Quando o Iraque se preparava para se retirar do Kuwait, incendiou poços de
petróleo e o óleo derramado no Golfo Pérsico destruiu a vida de centenas de
animais.
Para os norte-americanos, a guerra do golfo nunca terminou, pois o
objetivo maior - prender Saddam Hussein - não foi realizado. Os EUA nunca aceitaram
a petulância do ditador e estavam só a espera de uma nova chance para pegá-lo. O
tempo passou e em 2003, dois anos após os atentados
terroristas ao World Trade Center e já no governo de
George W. Bush (filho), o Iraque foi invadido pelo EUA. Desta vez, Saddam foi
preso e enforcado em 31/12/2006.
http://www.infoescola.com/historia/guerra-do-golfo/
A Guerra do Golfo foi possivelmente um dos maiores massacres da história do Médio Oriente. Mais de 100 mil soldados iraquianos foram mortos contra cerca de mil baixas das forças da coalizão.
ResponderExcluirPara os norte-americanos, a guerra do golfo nunca terminou, pois o objetivo maior era prender Saddam Hussein. O Iraque foi invadido e em 31 de dezembro de 2006 Saddam foi morto e enforcado.
Milhares de soldados e civis morreram ou ficaram mutilados nesta guerra e os prejuízos econômicos também foram gigantescos.
ResponderExcluirMuitas vidas foram perdidas em ambos os lados desse conflito por motivos basicamente econômicos , a questão é será que vale a pena tanta destruiçao por coisas tão banais, considero que as naçoes deveriam usar mais a inteligência e não a violência.
ResponderExcluirMuitas vidas foram perdidas em ambos os lados desse conflito por motivos basicamente econômicos , a questão é será que vale a pena tanta destruiçao por coisas tão banais, considero que as naçoes deveriam usar mais a inteligência e não a violência.
ResponderExcluirEm janeiro de 1991, os Estados Unidos iniciaram os bombardeios ao Iraque. Os ataques eram uma resposta à invasão do Kuwait pelas tropas de Saddam Hussein em agosto de 1990.
ResponderExcluirUm dos motivos da invasão alegado pelo presidente iraquiano, Saddam Hussein, foi que o Kuwait estava prejudicando o Iraque no comércio de petróleo, vendendo o produto por um preço muito baixo.
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