Durante
a Idade Moderna, a Índia foi cobiçada por vários reinos europeus por ser
conhecida como a terra das especiarias.
Portugal
estabeleceu possessões em Bombaim, Goa e Calicute. A Inglaterra tomou a Índia
como colônia sob a condição de protetorado durante o século XIX e lá
estabeleceu uma dominação marcada pelo autoritarismo e pelo desrespeito aos
costumes e ás tradições dos povos que habitavam a região.
No
início do século XX, surgiram vários movimentos que lutavam pela emancipação
política indiana e pela expulsão dos ingleses. Entretanto, após a Segunda
Guerra Mundial, esses movimentos passaram a ter mais força sob o comando de
Mohandas Ghandi.
Segundo
Ghandi, a população deveria resistir aos governos ilegítimos sem violência e
manter-se fiel à sua consciência, recusando-se a pagar os impostos e não
consumindo produtos de origem inglesa. Em 1920, o líder pacifista conseguiu da
Inglaterra a anulação dos tributos e de outras medidas governamentais,
resultando disso uma reforma administrativa. Em 1935, a Índia elaborou sua
Constituição, porém os indianos desejavam a separação total da Inglaterra.
Mahatma Ghandi liderou uma luta que pregava a não violência, a desobediência
civil e o boicote aos produtos ingleses. Ao promover greves e reuniões públicas
pela independência, o líder pacifista suscitou a ação dos ingleses, que
passaram a reagir com violência aos movimentos pacifistas. Os Estados Unidos
lideraram um boicote internacional aos produtos ingleses até que a
independência fosse concedida à Índia. Tal emancipação política se deu em 15 de
agosto de 1947.
Débora
Arêdes – 3º ano do Ensino Médio.
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