A Alemanha passou a colonizar Ruanda em 1890
porém como não tinha saída para o mar, não foi uma região tão cobiçada quanto
as litorâneas do continente africano. Após 1919, esse local ficou sob o
controle da Bélgica que estabeleceu um governo muito mais rígido e explorou as
rivalidades já existentes entre os tutsis e os hutus, as duas principais etnias
da colônia.
Os
belgas criaram uma aliança com os tutsis, grupo que detinha exclusividade sobre
a posse das terras e dos rebanhos de gado bovino, além de ter acesso aos postos
administrativos.
Em
1962, quando ocorreu a independência do país, os hutus já haviam organizado um
partido de grande expressão política. Após a emancipação administrativa e a
instalação da república, as disputas entre tutsis e hutus permaneceram
presentes, ora mais violentas, ora menos, dependendo das crises econômicas e
dos períodos de fome.
Entre 6
de abril e 4 de julho de 1994, ocorreu o Grande Genocídio de Ruanda. Durante
esse período, os hutus mataram cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados. O
massacre foi financiado com dinheiro desviado de campanhas humanitárias que
atuavam no país. Uma corte internacional de justiça foi instaurada para o julgamento
dos líderes do genocídio.
Entretanto,
na última década, Ruanda se tornou um exemplo de superação dos índices de
pobreza no continente africano.
Débora
Arêdes – 3º ano do Ensino Médio.
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