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sábado, 1 de julho de 2017

A questão de Ruanda.



 A Alemanha passou a colonizar Ruanda em 1890 porém como não tinha saída para o mar, não foi uma região tão cobiçada quanto as litorâneas do continente africano. Após 1919, esse local ficou sob o controle da Bélgica que estabeleceu um governo muito mais rígido e explorou as rivalidades já existentes entre os tutsis e os hutus, as duas principais etnias da colônia.
Os belgas criaram uma aliança com os tutsis, grupo que detinha exclusividade sobre a posse das terras e dos rebanhos de gado bovino, além de ter acesso aos postos administrativos.
Em 1962, quando ocorreu a independência do país, os hutus já haviam organizado um partido de grande expressão política. Após a emancipação administrativa e a instalação da república, as disputas entre tutsis e hutus permaneceram presentes, ora mais violentas, ora menos, dependendo das crises econômicas e dos períodos de fome.
Entre 6 de abril e 4 de julho de 1994, ocorreu o Grande Genocídio de Ruanda. Durante esse período, os hutus mataram cerca de 800 mil tutsis e hutus moderados. O massacre foi financiado com dinheiro desviado de campanhas humanitárias que atuavam no país. Uma corte internacional de justiça foi instaurada para o julgamento dos líderes do genocídio.
Entretanto, na última década, Ruanda se tornou um exemplo de superação dos índices de pobreza no continente africano.
Débora Arêdes – 3º ano do Ensino Médio.

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