"No dia que for possível à mulher amar em sua força e não em sua fraqueza, não para fugir de si mesma, mas para se encontrar, não para se renunciar, mas para se afirmar, nesse dia o amor tornar-se-á para ela, como para o homem, fonte de vida e não perigo mortal". (Simone de Beauvoir).
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=vC9fRY_sqi4
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=NB-hglQil-w
Desde a chegada dos portugueses à costa brasileira, a instalação das plantações de cana de açúcar e a importação de milhões de escravos africanos para trabalhar nos engenhos que se espalharam pelo litoral, a mulher no papel de companheira, mãe ou filha se destacou. No início não se tratava exatamente da mulher branca. Caramuru, na Bahia, unido a Paraguaçu, e João Ramalho, fundador de Santo André da Borda do Campo, casado com Mbici ou Bartira, deram o exemplo. (..)
A dispersão dos núcleos de povoação reforçou as funções da família no interior da qual a mulher era mantida enclausurada. Ela era herdeira das leis ibéricas que a tinha na conta de imbecilitas sexus: incapaz, como crianças ou os doentes. Só podia sair de casa para ser batizada, enterrada ou se casar. Sua honra tinha de ser mantida a qualquer custo. O casamento, quando havia bens a se preservar, era organizado para manter a paz entre vizinhos e parentes, estes últimos sendo os escolhidos com mais frequência como maridos.
Pobre ou rica, as mulheres possuíam um papel: fazer o trabalho de base para o edifício familiar – educar os filhos segundo os preceitos cristãos, ensinar-lhes as primeiras letras e atividades, cuidar do sustento e da saúde física e espiritual deles, obedecer e ajudar o marido. Ser, enfim, a “santa mãezinha”. Se não o fizesse, seria confundida com um “diabo doméstico”. Afinal, sermões difundiam a ideia de que a mulher podia ser perigosa, mentirosa e falsa como uma serpente. (...) O modelo ideal era Nossa Senhora, modelo de pudor, severidade e castidade.
A Soma dessa tradição portuguesa com a colonização agrária e escravista resultou no chamado patriarcalismo brasileiro. Era ele que garantia a união entre parentes, a obediência dos escravos e a influência política de um grupo familiar sobre os demais. Tratava-se de uma grande família reunida em torno de um chefe, pai e senhor, forte e destemido, que impunha sua lei e ordem nos domínios que lhe pertenciam. Sob essa lei, a mulher tinha de se curvar. (Del Priore, 2013, p.9-10).
Enviado por: Profº Marcelo Osório Costa.
O feminismo foi reinventado, enfatizando a diferença sem esquecer
ResponderExcluira igualdade. As lutas travadas tem tido seus altos e baixos em toda extensão da experiência
humana, ressurgindo sob novas formas, unindo-se a outras fontes de resistência à dominação e é aí que demonstra sua força e vitalidade, na sua diversidade, no seu poder de adaptar-se às
culturas e às idades.
Muito mais poderia ser dito sobre o movimento feminista, suas lutas, conquistas,
entraves, mas, porém daremos prosseguimento abordando sexualidade e afeto para em seguida
concluir o que foi proposto inicialmente, ou seja, revisar a história do movimento feminista, e a
influencia do sistema patriarcal na sociedade como um todo.
Em discurso poderoso durante evento da ONU, neste ano, a atriz Emma Watson defendeu, entre várias causas, que o feminismo não deve ser uma luta apenas feminina, e que ser feminista não significa odiar os homens.
ResponderExcluir"Quanto mais eu falo de feminismo, mais entendo que lutar pelos direitos das mulheres se tornou, em muitos casos, sinônimo de odiar os homens. Se tenho certeza de uma coisa é que isso tem de acabar. Se homens não precisam ser agressivos para serem aceitos, mulheres não se sentirão obrigadas a serem submissas. Se homens não precisam controlar, mulheres não precisarão ser controladas. Homens e mulheres devem se sentir livres para serem sensíveis. Chegou a hora de vermos o gênero como um espectro no lugar de ideologias opostas." - Emma Watson
Após anos de submissão as mulheres vem adquirindo seu espaço, o feminismo presente desde o século XIX colaborou e continua colaborando para isso, com o objetivo conquistar o acesso a direitos iguais entre homens e mulheres.
ResponderExcluirFeminismo é um movimento social e político que tem como objetivo conquistar o acesso a direitos iguais entre homens e mulheres e que existe desde o século XIX.
ResponderExcluirAs feministas querem por exemplo o fim da violência de gênero – no Brasil, a cada 12 segundos uma mulher é violentada, de acordo com uma pesquisa da Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal, a cada 10 minutos, uma mulher é estuprada, de acordo com o Mapa da Violência, e a cada 90 minutos uma mulher é assassinada, de acordo com o IPEA. Todas essas violências estão relacionadas à questão de gênero – são casos que durante muito tempo foram chamados de “passionais”, são casos que acontecem dentro de casa, no seio familiar, e que se diferem da violência que atingem os homens, que morrem por diversos motivos, mas nunca por serem homens.
ResponderExcluirO feminismo está em luta para igualdade de gênero entre mulheres e homens mas isso não será possível temos pensamento e formas de agir diferente cada um pensa algo diferente.Temos que apenas respeita e tratar de forma igual e passional tanto os homens e as mulheres e que a lei vale para todos os tipos de pessoas independe de ser homem ou mulher todos merecem o memso tratamento.
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