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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Os últimos dias da URSS.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2VEunZfhF8I
Enviado por: Profº Marcelo Osório Costa.

Governo Temer será mais uma "caixa-preta".

A exemplo de Itamar Franco, que sucedeu o então presidente Fernando Collor após sua renúncia durante processo de impeachment, o eventual governo do presidente interino Michel Temer será mais uma "caixa-preta" do ponto de vista das medidas que poderá vir a tomar.
A avaliação é do colunista da Folha Clóvis Rossi levando em consideração o fato de que o PMDB, partido de Temer, não teve candidato a presidente nas últimas eleições. Portanto, eles não teriam um plano de governo consolidado.
Rossi participou da programação ao vivo da "TV Folha" desta terça-feira (30), que também contou com a participação, direto de Brasília, do diretor da Sucursal, Leandro Colon, e da repórter Marina Dias.
Colon destacou as falas emocionadas dos advogados de defesa e acusação, José Eduardo Cardozo e Janaína Paschoal, respectivamente. Para ele, a previsão é que a votação ocorra na manhã de quarta-feira (31). "Cada senador vai querer aparecer em rede nacional. É uma oportunidade histórica para o registro das posições deles", lembra Colon.
Segundo Marina, o prognóstico do PT é pessimista, e Cardozo já fala em recorrer ao STF, caso o Senado decida pelo Impeachment.
Caso ao menos 54 dos 81 senadores considerem Dilma culpada, ela perde a Presidência.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ZnTOaX10o9o
Enviado por: Profº Marcelo Osório Costa.

Julgamento de Dilma.

O plenário do Senado aprovou o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Com isso, Michel Temer (PMDB) deve ser empossado ainda nesta quarta-feira (31) de maneira definitiva como presidente da República para cumprir o mandato até o final de 2018.
A decisão, anunciada às 13h36min desta quarta, ocorreu quase nove meses após o início da tramitação do processo na Câmara dos Deputados e três meses e meio depois do afastamento provisório de Dilma.
Por 61 votos a 20, o Senado condenou a petista por crime de responsabilidade pelas chamadas "pedaladas fiscais", que são o atraso no repasse de recursos do Plano Safra a bancos públicos, e pela edição de decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso. Foram 7 votos a mais do que o mínimo necessário -54 das 81 cadeiras do Senado.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que vinha fazendo mistério se votaria ou não, acabou optando pela cassação da petista.
Na sequência, os senadores votaram pela manutenção do direito de Dilma exercer funções públicas. Ainda não está claro se poderá disputar cargos eletivos. A permissão para concorrer em eleições pode virar discussão judicial em caso de registro de candidatura.
Foram 42 votos pela perda do direito de exercer funções públicas, 12 a menos do que seria necessário. Votaram contra 36 senadores e houve 3 abstenções.
Em São Paulo, foram registrados fogos de artifício na região da av. Paulista (região central) e buzinaço em Higienópolis (zona oeste). No plenário, senadores pró-impeachment cantaram o hino nacional.
Essa é a segunda vez na história que um processo de impeachment resulta na queda do chefe do Executivo. Sob suspeita de corrupção, Fernando Collor de Mello (1990-1992) renunciou horas antes da votação do seu processo, mas o Senado decidiu à época concluí-la, o que culminou na condenação por crime de responsabilidade.
Dilma, 68, se torna o sexto presidente da República eleito para o cargo pelo voto direto a não concluir o mandato. A decisão também interrompe um ciclo de 13 anos e meio de gestão do PT, iniciado com Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. O partido deixa o poder sob forte abalo e com algumas de suas principais lideranças em xeque.
A defesa de Dilma pretende recorrer da decisão do Senado ao STF (Supremo Tribunal Federal) alegando vícios no processo, embora, na avaliação de ministros da corte, sejam pequenas as chances de que consiga algum êxito.
Eleito vice-presidente na chapa de Dilma, Michel Temer deve gravar pronunciamento à nação em cadeia de rádio e TV, a ser veiculado ainda nesta quarta. Após a posse, ele deve viajar para a China, para o encontro do G-20.
MAIS VELHO
Temer é o 41º ocupante do cargo. Aos 75 anos, torna-se o mais velho presidente a tomar posse e o primeiro paulista a assumir o cargo em 110 anos – ele é natural de Tietê. Antes de chegar ao Planalto, foi presidente da Câmara dos Deputados por três vezes e deputado federal por seis mandatos.
A equipe de Temer diz que ele tem agora três missões para fazer um bom governo e conseguir alavancar sua até agora baixa popularidade. A primeira é mudar a trajetória do endividamento público. A segunda, fazer o país sair da recessão e a terceira viabilizar a volta do crescimento e promover a retomada da geração de emprego.
Para isto, conta com a aprovação de suas propostas de ajuste fiscal no Congresso, que hoje lhe é majoritariamente fiel. A principal delas é a que estabelece um congelamento dos gastos federais pelos próximos 20 anos. Há a previsão do lançamento no dia 12 de setembro do programa de concessões e privatizações, com medidas regulatórias para destravar e incentivar investimentos.
MARATONA
A sessão que culminou com o impeachment de Dilma durou sete dias. Teve início na quinta-feira (25) com a tomada de depoimentos de testemunhas de acusação e defesa. Como previsto na legislação, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, comandou essa fase do processo.
Os depoimentos tomaram três dias de trabalho em períodos que duraram mais de 15 horas cada um. Na segunda-feira (29), Dilma apresentou pessoalmente ao Senado a sua defesa em um discurso de 47 minutos. Da tribuna, negou ter cometido crime de responsabilidade e afirmou ser vítima de um golpe e da chantagem de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara.
Depois de discursar, Dilma permaneceu mais de 13 horas no plenário da Casa respondendo a questionamentos de 47 senadores.
A sessão contou com a presença de Lula, de políticos aliados de Dilma, de personalidades como o compositor Chico Buarque e de líderes de movimentos pró-impeachment. A ofensiva de Dilma, no entanto, não foi capaz de convencer senadores indecisos ou com posição favorável ao impeachment a aderir a uma volta de um governo dela.
A conclusão do processo só se deu depois de um debate entre os advogados de defesa e acusação e de discursos de 65 senadores.
VERSÕES
Apesar da conclusão do julgamento, os dois lados envolvidos dão sinais de que continuarão a disputa pela forma como a História registrará esse processo.
Dilma e seus aliados dizem ser vítimas de um "golpe parlamentar" orquestrado pelo grupo político de Temer, pela oposição ao seu governo (notadamente PSDB e DEM) e por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje deputado afastado e um dos principais acusados de envolvimento no escândalo do petrolão.
Foi Cunha quem deflagrou a tramitação do impeachment, em dezembro, após fracassarem negociações entre ele e o governo Dilma para que seu processo de cassação fosse enterrado na Câmara.
Já Temer e seus aliados defendem a tese aprovada pelo Congresso de que Dilma cometeu os crimes atribuídos a ela na acusação protocolada em 2015 pelos advogados Janaína Paschoal, Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo.
PROBLEMAS
Desde que iniciou o seu segundo mandato, Dilma enfrentou diversos problemas econômicos, políticos e éticos, agravados pela corrosão em sua base de apoio ocorrida em parte pela tentativa de implantação de um ajuste que contrastava com a campanha em que, por estreita margem, havia derrotado o tucano Aécio Neves, em 2014.
Já em fevereiro de 2015 sofreu uma importante derrota com a eleição de Cunha para a presidência da Câmara. De aliado incômodo, o peemedebista passou rapidamente para adversário declarado, comandando seguidas derrotas legislativas ao governo da petista.
Aliado aos péssimos resultados na área econômica, surgiram significativos movimentos de rua que pediam a sua saída –o protesto de março de 2016 na avenida Paulista (cerca de 500 mil pessoas) foi o maior ato político já registrado em São Paulo, superando inclusive a principal manifestação pelas Diretas Já, em 1984.
No campo das investigações de corrupção, a Operação Lava Jato atingiu o coração do governo e do PT, principalmente após a revelação da delação em que o então líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, acusava Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor e padrinho político de Dilma, de participação em irregularidades.
O índice de popularidade de Dilma bateu, então, recordes negativos.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 31/8/16.
Enviado por: Profº Marcelo Osório Cost

Julgamento da Dilma:etapas.

A presidenta Dilma Rouseff foi afastada de seu cargo até chegar o dia de seu julgamento.
Esse processo de impeachment atual nos faz refletir que não é a primeira vez que passamos por isso, ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor que se tornou um marco na história brasileira,contudo vale ressaltar que todo acontecimento político se reflete na história.
O julgamento se iniciou no dia 25 de agosto de 2016 e foi previsto para terminar dia 30.
No primeiro e segundo dia, de acordo com o rito definido, o julgamento terá início com os depoimentos das duas testemunhas de acusação e das seis testemunhas de defesa no plenário do Senado.(Sábado e domingo só se necessário).
A presidente afastada Dilma Rousseff informou na última que vai pessoalmente ao Senado para participar do julgamento.
Pelo rito estabelecido, ela terá direito a uma manifestação inicial de 30 minutos antes de ser interrogada.
A participação da presidente afastada será depois dos depoimentos de duas testemunhas da acusação e de seis da defesa. A previsão é de que ela fale aos senadores no dia 29.
As regras do julgamento.
Na quinta-feira (25), questionamentos ao andamento do processo (questões de ordem) deverão ser formulados em cinco minutos. Haverá o mesmo tempo para manifestações contrárias à questão de ordem antes da resposta de Lewandowski, sem recurso ao plenário do Senado.
Depois das questões de ordem, serão ouvidas, a partir de quinta-feira, as testemunhas. Os depoimentos delas serão tomados individualmente. Senadores farão perguntas diretamente às testemunhas. Serão três minutos para perguntas e três para respostas, com direito a réplica e tréplica em igual tempo, somando seis minutos para cada.
Acusação e defesa têm direito a seis minutos cada para fazer perguntas às testemunhas, que também devem responder em seis minutos, com direito a réplica e tréplica por quatro minutos.
Os depoimentos das testemunhas devem acabar na sexta-feira (26), mas podem se estender pela madrugada de sábado (27).
Dilma terá 30 minutos para fazer uma exposição inicial antes de ser interrogada.
Presidente do STF, senadores, acusação e defesa terão cinco minutos cada para fazer perguntas a Dilma. Não há limite de tempo para resposta da presidente afastada. Ela terá o direito de, se quiser, permanecer calada.
Depois da participação de Dilma, acusação e defesa terão uma hora e meia para debater o processo. Serão permitidas ainda réplica e tréplica de uma hora. Se a acusação não utilizar a réplica, não haverá tempo para a tréplica da defesa.
Depois disso, senadores inscritos também poderão se manifestar sobre o processo. Cada um terá dez minutos. A lista de inscrição só poderá ser preenchida antes da discussão.
Encerrada a discussão entre senadores, Lewandowski lerá um resumo do processo com as fundamentações da acusação e da defesa.
Dois senadores favoráveis ao impeachment de Dilma e dois contrários terão cinco minutos cada para encaminhamento de votação.
Após o encaminhamento, Lewandowski perguntará aos senadores o seguinte: “Cometeu a acusada, a senhora presidente da República, Dilma Vanna Roussef, os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto a instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhes são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo oito anos?”
A votação será nominal, via painel eletrônico. Depois o resultado será proclamado.
Se pelo menos 54 senadores votarem a favor do impeachment, Dilma será definitivamente afastada e ficará inelegível por oito anos a partir do fim de 2018, quando se encerraria o seu mandato.
Se o placar de 54 votos favoráveis ao impedimento não for atingido, o processo será arquivado e Dilma reassumirá a Presidência da República.
Fonte:
Enviado por: Emily K. de Paula Oliveira - 3° ano do Ensino Médio.

O Plano de Metas.

Foi com o lema "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo", que Juscelino Kubitschek entrou para história do país com um modelo de gestão presidencial diferenciado, ele conseguiu movimentar a Economia do Brasil.
Com esse objetivo o governo de JK desenvolveu um Plano de Metas com previsões esperançosas para acelerar o crescimento econômico através da indústria, produção do aço, alumínio, cimento, álcalis e outros metais. Os planos estavam caminhando bem, inicialmente o Brasil atingiu 80% no crescimento da economia.
Com o apoio de setores da sociedade, incluindo os militares, os empresários e sindicatos trabalhistas, o desenvolvimento econômico se tornou uma consequência das influências positivas e aliadas ao governo.
Com a abertura do mercado estrangeiro a ampliação e investimentos na indústria se tornaram ainda mais fáceis, porém, não era viável aos cofres brasileiros. A emissão monetária, um dos recursos utilizados por JK, causou graves danos ao processo inflacionário. Com o uso dos recursos estrangeiros, o governo abriu portas para desnacionalização, as influências das empresas estrangeiras se tornaram ainda mais fortes e presentes no país, controlando grande parte da economia nacional.
As multinacionais (empresas estrangeiras) com o tempo agravaram a economia, tomando setores de lucro e ascensão, como as indústrias automobilísticas, de cigarros, farmacêutica e mecânica. Com isso o investimento aparentemente rentável para a gestão presidencial mudou de configuração, as empresas estrangeiras dominavam o mercado brasileiro garantindo grandes lucros, muitas vezes, mais altos que o que eles investiam no Brasil. Embora, esses procedimentos fossem opostos às leis locais, as multinacionais burlavam.
O Plano de Metas iniciou com grandes avanços, porém foi responsável pelo nascimento de uma dívida externa para o Brasil que percorreu por muitos anos, por isso, fora tão criticado, esta possibilidade de crescimento arriscou a dependência econômica brasileira.
Fontes:
pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek> Acessado em 13/05/2010
educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u64.jhtm > Acessado em 13/05/2010
Arquivado em: Brasil Republicano, História do Brasil
Enviado por: Túlio José Lima Marques – 3º ano do Ensino Médio.

O AI-5.

O Ato Institucional nº 5, AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva, foi a expressão mais acabada da ditadura militar brasileira (1964-1985). Vigorou até dezembro de 1978 e produziu um elenco de ações arbitrárias de efeitos duradouros. Definiu o momento mais duro do regime, dando poder de exceção aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados.
O ano de 1968, "o ano que não acabou", ficou marcado na história mundial e na do Brasil como um momento de grande contestação da política e dos costumes. O movimento estudantil celebrizou-se como protesto dos jovens contra a política tradicional, mas principalmente como demanda por novas liberdades. O radicalismo jovem pode ser bem expresso no lema "é proibido proibir". Esse movimento, no Brasil, associou-se a um combate mais organizado contra o regime: intensificaram-se os protestos mais radicais, especialmente o dos universitários, contra a ditadura. Por outro lado, a "linha dura" providenciava instrumentos mais sofisticados e planejava ações mais rigorosas contra a oposição.
Também no decorrer de 1968 a Igreja começava a ter uma ação mais expressiva na defesa dos direitos humanos, e lideranças políticas cassadas continuavam a se associar visando a um retorno à política nacional e ao combate à ditadura. A marginalização política que o golpe impusera a antigos rivais - Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek, João Goulart - tivera o efeito de associá-los, ainda em 1967, na Frente Ampla, cujas atividades foram suspensas pelo ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva, em abril de 1968. Pouco depois, o ministro do Trabalho, Jarbas Passarinho, reintroduziu o atestado de ideologia como requisito para a escolha dos dirigentes sindicais. Uma greve dos metalúrgicos em Osasco, em meados do ano, a primeira greve operária desde o início do regime militar, também sinalizava para a "linha dura" que medidas mais enérgicas deveriam ser tomadas para controlar as manifestações de descontentamento de qualquer ordem. Nas palavras do ministro do Exército, Aurélio de Lira Tavares, o governo precisava ser mais enérgico no combate a "idéias subversivas". O diagnóstico militar era o de que havia "um processo bem adiantado de guerra revolucionária" liderado pelos comunistas.
A gota d'água para a promulgação do AI-5 foi o pronunciamento do deputado Márcio Moreira Alves, do MDB, na Câmara, nos dias 2 e 3 de setembro, lançando um apelo para que o povo não participasse dos desfiles militares do 7 de Setembro e para que as moças, "ardentes de liberdade", se recusassem a sair com oficiais. Na mesma ocasião outro deputado do MDB, Hermano Alves, escreveu uma série de artigos no Correio da Manhã considerados provocações. O ministro do Exército, Costa e Silva, atendendo ao apelo de seus colegas militares e do Conselho de Segurança Nacional, declarou que esses pronunciamentos eram "ofensas e provocações irresponsáveis e intoleráveis". O governo solicitou então ao Congresso a cassação dos dois deputados. Seguiram-se dias tensos no cenário político, entrecortados pela visita da rainha da Inglaterra ao Brasil, e no dia 12 de dezembro a Câmara recusou, por uma diferença de 75 votos (e com a colaboração da própria Arena), o pedido de licença para processar Márcio Moreira Alves. No dia seguinte foi baixado o AI-5, que autorizava o presidente da República, em caráter excepcional e, portanto, sem apreciação judicial, a: decretar o recesso do Congresso Nacional; intervir nos estados e municípios; cassar mandatos parlamentares; suspender, por dez anos, os direitos políticos de qualquer cidadão; decretar o confisco de bens considerados ilícitos; e suspender a garantia do habeas-corpus. No preâmbulo do ato, dizia-se ser essa uma necessidade para atingir os objetivos da revolução, "com vistas a encontrar os meios indispensáveis para a obra de reconstrução econômica, financeira e moral do país". No mesmo dia foi decretado o recesso do Congresso Nacional por tempo indeterminado - só em outubro de 1969 o Congresso seria reaberto, para referendar a escolha do general Emílio Garrastazu Médici para a Presidência da República.
Ao fim do mês de dezembro de 1968, 11 deputados federais foram cassados, entre eles Márcio Moreira Alves e Hermano Alves. A lista de cassações aumentou no mês de janeiro de 1969, atingindo não só parlamentares, mas até ministros do Supremo Tribunal Federal. O AI-5 não só se impunha como um instrumento de intolerância em um momento de intensa polarização ideológica, como referendava uma concepção de modelo econômico em que o crescimento seria feito com "sangue, suor e lágrimas"
Fonte:
Enviado por: Thiago Duarte – 3º ano do Ensino Médio.

Quatro autoridades que sofreram impeachment em outros países.

Quatro autoridades que sofreram impeachment em outros países.
Como você deve saber, o processo de impeachment não é exclusivo da democracia brasileira. Ao longo da história, várias autoridades de diversos países mundo afora já tiveram que passar por esse processo, que existe há pelo menos 400 anos.
Francis Bacon (Grã-Bretanha, 1621).

O surgimento do impeachment remonta à Inglaterra medieval, época em que surgiram os primeiros parlamentos daquele país. Como naqueles tempos o líder político inglês era o rei (que evidentemente não poderia ser destituído), estavam sujeitos a um impeachment apenas os altos funcionários da monarquia, como os ministros.
O caso mais famoso de impeachment na Inglaterra na Idade Média foi o de Francis Bacon. Para quem não sabe, Bacon era um famoso escritor e cientista britânico e ocupava, em 1621, um cargo semelhante ao que hoje chamamos de primeiro-ministro. Ele ainda foi preso e morreu no ano de 1626.
Mas faz muito tempo que o impeachment não é mais usado no Reino Unido. O último caso de que se tem notícia de um funcionário “impedido” naquele país foi no ano de 1805. Hoje em dia, o parlamento inglês prefere usar o voto de desconfiança. Esse voto é decidido em uma sessão especial em que os parlamentares julgam se o primeiro-ministro é digno de confiança ou não. Se não for mais considerado digno de confiança pelo parlamento, o primeiro-ministro renuncia ao poder e o partido da maioria elege um substituto. Assim, evita-se o longo processo jurídico que envolve o impeachment, que depende de formalidades jurídicas.

Andrew Johnson (Estados Unidos, 1868).

O impeachment também é utilizado há muito tempo nos Estados Unidos. Lá ele não tem qualquer consequência criminal (parecido com o uso desse processo no Brasil). A única coisa que o impeachment faz é afastar um funcionário do Executivo de seu cargo.
Há três registros de presidentes que sofreram, ou praticamente sofreram um impeachment no país, mas nenhum deles chegou a perder o mandato, apenas foram afastados enquanto o processo era julgado pelo poder legislativo. O primeiro deles foi Andrew Johnson, lá em 1868. Na câmara, ele foi condenado, mas o Senado o absolveu por apenas um voto. Ele assumiu a presidência depois do assassinato de Abraham Lincoln (ele era o vice). A tentativa de tirar Johnson do cargo através do impeachment tem a ver com o momento político dos Estados Unidos, que havia acabado de viver uma dramática guerra civil (1861-1865), em que o sul do país, ainda escravista (de onde vinha Johnson) buscou a independência do norte, de maioria republicana e anti-escravista.
Bill Clinton (Estados Unidos, 1999).

No século 20, tivemos duas situações em que o impeachment foi acionado nos Estados Unidos – mas sem nunca culminar no afastamento do presidente. A primeira ocorreu com Richard Nixon, em 1974, que se envolveu no famoso escândalo de corrupção conhecido como Watergate. Nixon estava em vias de sofrer o impeachment por causa de seu envolvimento no escândalo, mas preferiu renunciar do cargo antes que isso acontecesse.
Já Bill Clinton não conseguiu escapar do processo enquanto estava na presidência, entre o fim de 1998 e o início de 1999. Ele se envolveu em um escândalo sexual com uma estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky. Mas ao contrário de Nixon, ele não renunciou, mesmo após ter sofrido a derrota na Câmara (House of Representatives). Ele acabou absolvido pelo Senado, em que eram necessários mais de dois terços dos votos – apenas 50 dos 100 senadores votaram pela condenação de Clinton. Assim, ele pôde completar o seu mandato normalmente
Carlos Andrés Perez (Venezuela, 1993).

Collor foi o primeiro presidente latino-americano a sofrer um impeachment, em 1992. Logo depois disso, foi a vez de a Venezuela inaugurar o uso desse dispositivo. Perez estava em seu segundo mandato como presidente venezuelano e a diferença de ação era notável. Enquanto no seu primeiro mandato, ainda nos anos 70, ele implementou políticas tipicamente de governos de esquerda (como a nacionalização de várias indústrias), a política de seu segundo governo seguia uma orientação neoliberal, com planos de ajuste fiscal, privatizações e enxugamento da máquina pública. Com escândalos de corrupção circundando o governo e descontentamento popular, houve duas tentativas frustradas de golpe de estado em 1992. Em 1993, porém, ele não foi destituído pela via legal: foi o primeiro presidente venezuelano a sofrer o impeachment.
Fonte: http://www.politize.com.br/4-autoridades-que-sofreram-impeachment-mundo-afora/
Enviado por: Isadora Aparecida Silva de Oliveira - 3°ano do Ensino Médio.

Socialismo e comunismo: existem diferenças?

Socialismo e comunismo são termos que possuem divergências pontuais graças às formas de compreensão da realidade e às propostas de transformação política.

Apesar de possuírem sentidos semelhantes, os termos socialismo e comunismo passaram, desde o século XIX até os dias de hoje, a guardar diferenças pontuais que precisam ser elucidadas.
Desde o século XVIII, com o desenvolvimento das ideias iluministas, sobretudo as de Rousseau, que discutia o problema da desigualdade entre os homens e procurava elaborar, em seus tratados, caminhos que pudessem propor transformações políticas e sociais, que a questão da igualdade faz-se presente em discussões filosóficas e políticas.
Sabemos que as ideias iluministas tiveram grande peso ainda no século XVIII com o processo revolucionário que se desencadeou na França, cuja bandeira levou o lema iluminista: “liberdade, igualdade e fraternidade”. Foi dessa corrente de pensamento que, logo no início do século XIX, nasceram o liberalismo e o socialismo. As noções de liberdade e igualdade foram o objeto principal de discussão desse período. O socialismo, a princípio, apareceu como uma corrente de pensamento que se propunha a pensar um modelo ora cooperativista, ora harmônico de sociedade, buscando uma conciliação das perspectivas liberais e as igualitaristas do iluminismo. Foi o caso, por exemplo, dos pensadores Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837) e Robert Owen (1771-1858).
A proposta desses autores acabou sendo classificada, posteriormente, como socialismo utópico, pois eles não propunham uma ação efetiva de transformação da realidade. Esse termo “socialismo utópico”, isto é, uma forma de socialismo que nunca se realizaria, foi elaborado pela tradição de pensamento associada ao socialismo científico - modelo de socialismo elaborado por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) que ficou conhecido também como marxismo.
Do marxismo nasceu, a um só tempo, um método de compreensão do processo histórico chamado materialismo histórico e materialismo dialético que foi profundamente inspirado na filosofia hegeliana. Esta pode ser entendida como um método de compreensão das relações de produção econômicas, sobretudo expresso na teoria da mais-valia e da exploração, e, por fim, como uma proposta revolucionária de implantação de uma sociedade socialista por meio da “ditadura do proletariado”, cuja fase última seria o comunismo – termo que já havia sido usado por Robert Owen, mas que só se tornou popular com a tradição marxista.
A primeira experiência revolucionária socialista foi a Comuna de Paris ocorrida em 1871, na qual convergiam várias correntes do socialismo que circulavam até então. A proposta comunista de viés estritamente marxista só veio a ser executada pela primeira vez com os bolcheviques na Rússia. Lênin, um dos líderes da Revolução Russa de 1917, foi um dos principais responsáveis pela implantação da perspectiva revolucionária do socialismo científico, que aspirava a implantação da sociedade comunista. Dessa forma, com a Revolução Russa, o termo comunismo disseminou-se pelo mundo.
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/socialismo-comunismo-existem-diferencas.htm
Enviado por: Igor Vinícius – 3º ano do Ensino Médio.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Vídeo: 1985 - 30 anos de democracia: Diretas já.

Análise do movimento que ficou conhecido como Diretas já. Em 1984, João Figueiredo, último general-presidente, abdicou de indicar o seu sucessor. O fortalecimento do PMDB, a mudança de posicionamento dos liberais e a pressão popular para escolher o presidente da República favoreceram a construção de uma aliança civil vitoriosa que elegeu Tancredo Neves no colégio eleitoral, dando fim a 21 anos de ditadura militar.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=d8O5jTahTXo
Enviado por: Profº Marcelo Osório Costa.

História da Crise de 1929: contexto histórico.

Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus.
Após a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920.
Causas da crise:
Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações.
Efeitos da crise:
Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas passaram, da noite para o dia, para a classe pobre.
Efeitos no Brasil:
A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.
New Deal: a solução:
A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depress%C3%A3o
Enviado por: Elio Duarte Junior- 3° ano do Ensino Médio 

Guerra do Ópio.

Com o fim das guerras napoleônicas, as atividades comerciais europeias voltaram-se para o Extremo Oriente, traduzindo-se numa pressão constante sobre a China, que mantinha fortes restrições sobre o comércio estrangeiro. Cantão era o único porto aberto ao comércio estrangeiro. Veio a representar o choque entre a China e o Ocidente durante as chamadas Guerras do Ópio.
Em meados do século XIX a Grã-Bretanha era a potência mais desenvolvida do mundo, efetuando a transição para a segunda fase da Revolução Industrial. Para tanto, demandava cada vez mais matérias-primas a baixos preços e mercados consumidores maiores para os seus produtos industrializados.
A Índia e a China, países mais populosos da Ásia, despertavam grande atenção por parte da burguesia britânica. Ao passo que o mercado indiano se encontrava aberto ao comércio estrangeiro, a China, produtora de seda, porcelana e chá (os britânicos compraram 12.700 toneladas em 1720 e 360 mil toneladas em 1830; itens que alcançavam bons preços no mercado europeu), não mostrava interesse nos produtos europeus, o que acarretava déficits ao comércio britânico.
Apenas um produto, em particular, parecia despertar o interesse dos chineses: o ópio, uma substância entorpecente, altamente viciante, extraída da papoula que causa dependência química em seus usuários, introduzido ilegalmente na China por comerciantes ingleses e norte-americanos. Produzido na Índia, e também em partes do Império Otomano no início do século XIX, os comerciantes britânicos traficavam-no ilegalmente para a China e muitas vezes forçavam os cidadãos a consumir as drogas, provocando dependência química, auferindo grandes lucros e aumentando o volume do comércio em geral.
Em 1830, os ingleses obtiveram exclusividade das operações comerciais no porto de Cantão. A China exportava seda, chá e porcelana, então em moda no continente europeu, enquanto a Grã-Bretanha sofria um grande déficit comercial em relação à China. Para compensar suas perdas econômicas, a Grã-Bretanha traficava o ópio indiano para o Império do Meio (China). O governo de Pequim resolveu proibir o tráfico de ópio, o que levou a coroa britânica a lançar mão de sua força militar.         
A droga chegou a representar a metade das exportações britânicas para a China. O primeiro decreto proibindo o consumo de ópio datou de 1800, mas nunca chegou a ser respeitado.
Em 1839, a droga ameaçava seriamente não só a estabilidade social e financeira do país, como também a saúde dos soldados. A corrupção grassava na sociedade chinesa. Para chamar a atenção do imperador, um ministro descreveu a situação da seguinte maneira:
Majestade, o preço da prata está caindo por causa do pagamento da droga. Em breve, vosso império estará falido. Quanto tempo ainda vamos tolerar este jogo com o diabo? Logo não teremos mais moeda para pagar armas e munição. Pior ainda, não haverá soldados capazes de manejar uma arma porque estarão todos viciados.”
Em 18 de março de 1839, o imperador lançou um novo decreto, com um forte apelo à população. Através de um panfleto, advertiu do consumo de ópio. As firmas estrangeiras foram cercadas pelos militares chineses, que em poucos dias apreenderam e queimaram, na cidade de Cantão, mais de 20 mil caixas da droga.
Esses fatos serviram de pretexto para que a Grã-Bretanha declarasse guerra à China, na chamada Primeira Guerra do Ópio (1839-1842).
O conflito foi encerrado em agosto de 1842 com a assinatura do Tratado de Nanquim, o primeiro dos chamados "Tratados Desiguais", pelo qual a China aceitou suprimir o sistema de Co-Hong (companhia governamental chinesa), abrir cinco portos ao comércio de ópio britânico (Cantão, Fuzhou, Xizmen, Ningbo e Xangai), pagar uma pesada indenização de guerra e entregar a ilha de Hong Kong, na qual ficaria sob o domínio inglês por 155 anos. Como garantia do direito de comércio de ópio assim obtido, um navio de guerra britânico ficaria permanentemente ancorado em cada um desses portos.
Apesar do acordo com a China, a situação continuou a não satisfazer as ambições imperialistas dos ingleses. O comércio de ópio não progredia tão rapidamente como o pretendido, uma vez que os mandarins locais se atrasavam na resolução dos assuntos que iam surgindo. Assim, a situação não era conforme os interesses dos ocidentais.
Em 1856, oficiais chineses abordaram e revistaram o navio de bandeira britânica, Arrow. Os franceses aliaram-se aos britânicos no ataque militar lançado em 1857. As forças aliadas operaram ao redor de Cantão, de onde o vice-rei prosseguia com uma política protecionista. Mais uma vez, a China saiu derrotada e, em 1858, as potências imperialistas ocidentais exigiram que a China aceitasse o Tratado de Tianjin. De acordo com este tratado, onze novos portos chineses seriam abertos ao comércio de ópio com o Ocidente e seria garantida a liberdade de movimento aos traficantes europeus e missionários cristãos. Quando o imperador se recusou a ratificar o acordo, a capital, Pequim, foi ocupada. Após a Convenção de Pequim (1860), o Tratado de Tianjin foi aceito. A China criou um Ministério dos Negócios Estrangeiros, permitiu que se instalassem ligações ocidentais na capital e renunciou ao termo "bárbaro", usado nos documentos chineses para denominar os ocidentais.
Em 1900, o número de portos abertos ao comércio com o ocidente, chamados de "portos de tratado", chegava a mais de cinquenta, sendo que a maior parte das potências europeias, assim como os Estados Unidos, tinham concessões e privilégios comerciais.
A ilha de Hong Kong permaneceu em poder dos britânicos até ser devolvida à República Popular da China em julho de 1997. O estatuto de Macau, como colônia do Império Português, foi prorrogado, sendo o território devolvido à China em 20 de dezembro de 1999.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_do_%C3%B3pio
Enviado por: Rodrigo Souza Cota – 3º ano do Ensino Médio.

Vídeo: Independência do Brasil.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=CEuuVvLa64s
Enviado por: Emanuel Dias de Oliveira - 3º ano do Ensino Médio.

Fordismo.

Fordismo é o nome dado ao modelo de produção automobilística em massa, instituído pelo norte-americano Henry Ford. Esse método consistia em aumentar a produção através do aumento de eficiência e baixar o preço do produto, resultando no aumento das vendas que, por sua vez, iria permitir manter baixo o preço do produto.
Os primeiros automóveis surgiram na segunda metade do século XIX. No entanto, eram tão lentos na locomoção que se igualavam às carruagens. Foram os motores a combustão  desenvolvidos pelos alemães Benz e Daimler, na última década do século XIX, que incentivaram o rápido aperfeiçoamento dos automóveis.
Nesse contexto, destacam-se dois modelos de fabricação: o artesanal, de Rolls Royce, e o de construção de grandes séries, de Henry Ford; no modo artesanal, construíam-se e ajustavam-se as peças em cada carro, que compreendia num trabalho mais lento, portanto de maior qualidade, mas de alto preço. Já no Fordismo, a fabricação em série implicou na queda da qualidade dos veículos. Em contrapartida, o carro ficou mais barato, tornando-o um meio de transporte acessível às pessoas. Essa cadeia de montagem em massa se intensificou na segunda década do século XX.
A popularização do veículo particular estimulou as pesquisas para o aprimoramento e melhorias de rendimento (aumento de aceleração, velocidade, capacidade de carga) o que se traduziu no surgimento de novos problemas (freios, perfis mais aerodinâmicos, necessidade de tornar mais leve o peso. Assim, as montadoras iniciaram a corrida para oferecer novidades e captar clientes.
Quando ocorreu a crise de energia nos anos 70, houve um investimento maior das montadoras em fabricar automóveis de baixo consumo, de modo a atender a necessidade dos condutores de veículos daquela época. Na década de 80, elas introduziram o universo da eletrônica no mundo do automóvel.
O Fordismo é utilizado até hoje na fabricação de automóveis. Foi e continua sendo o único modelo de produção capaz de atender a demanda exigida pela sociedade atual. Com a crise econômica de 2008 e 2009 no sistema imobiliário dos EUA e sua conseqüência no mercado global, inúmeras montadoras sofreram uma enorme queda nas vendas e tiveram de demitir seus funcionários pela repercussão da crise também no mercado de automóveis.
http://www.infoescola.com/economia/fordismo/
Enviado por: Henrique Augusto Siman Meneses - 3ºanodo Ensino Médio.