A
presidenta Dilma Rouseff foi afastada de seu cargo até chegar o dia de seu
julgamento.
Esse
processo de impeachment atual nos faz refletir que não é a primeira vez que
passamos por isso, ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor que se tornou um
marco na história brasileira,contudo vale ressaltar que todo acontecimento
político se reflete na história.
O
julgamento se iniciou no dia 25 de agosto de 2016 e foi previsto para terminar
dia 30.
No
primeiro e segundo dia, de acordo com o rito definido, o
julgamento terá início com os depoimentos das duas testemunhas de acusação e
das seis testemunhas de defesa no plenário do
Senado.(Sábado e domingo só se
necessário).
A presidente afastada
Dilma Rousseff informou na última que vai pessoalmente ao Senado para participar do julgamento.
Pelo rito estabelecido,
ela terá direito a uma manifestação inicial de 30 minutos antes de ser
interrogada.
A participação da
presidente afastada será depois dos depoimentos de duas testemunhas da acusação
e de seis da defesa. A previsão é de que ela fale aos senadores no dia 29.
As
regras do julgamento.
Na quinta-feira (25),
questionamentos ao andamento do processo (questões de ordem) deverão ser
formulados em cinco minutos. Haverá o mesmo tempo para manifestações contrárias
à questão de ordem antes da resposta de Lewandowski, sem recurso ao plenário do
Senado.
Depois das questões de
ordem, serão ouvidas, a partir de quinta-feira, as testemunhas. Os depoimentos
delas serão tomados individualmente. Senadores farão perguntas diretamente às
testemunhas. Serão três minutos para perguntas e três para respostas, com
direito a réplica e tréplica em igual tempo, somando seis minutos para cada.
Acusação
e defesa têm direito a seis minutos cada para fazer perguntas às testemunhas,
que também devem responder em seis minutos, com direito a réplica e tréplica
por quatro minutos.
Os
depoimentos das testemunhas devem acabar na sexta-feira (26), mas podem se
estender pela madrugada de sábado (27).
Dilma
terá 30 minutos para fazer uma exposição inicial antes de ser interrogada.
Presidente
do STF, senadores, acusação e defesa terão cinco minutos cada para fazer
perguntas a Dilma. Não há limite de tempo para resposta da presidente afastada.
Ela terá o direito de, se quiser, permanecer calada.
Depois
da participação de Dilma, acusação e defesa terão uma hora e meia para debater
o processo. Serão permitidas ainda réplica e tréplica de uma hora. Se a
acusação não utilizar a réplica, não haverá tempo para a tréplica da defesa.
Depois
disso, senadores inscritos também poderão se manifestar sobre o processo. Cada
um terá dez minutos. A lista de inscrição só poderá ser preenchida antes da
discussão.
Encerrada a discussão
entre senadores, Lewandowski lerá um resumo do processo com as fundamentações
da acusação e da defesa.
Dois senadores
favoráveis ao impeachment de Dilma e dois contrários terão cinco minutos cada
para encaminhamento de votação.
Após o encaminhamento,
Lewandowski perguntará aos senadores o seguinte: “Cometeu a acusada, a senhora
presidente da República, Dilma Vanna Roussef, os crimes de responsabilidade
correspondentes à tomada de empréstimos junto a instituição financeira
controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso
Nacional, que lhes são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando,
em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo
prazo oito anos?”
A votação será nominal,
via painel eletrônico. Depois o resultado será proclamado.
Se pelo menos 54
senadores votarem a favor do impeachment,
Dilma será definitivamente afastada e ficará inelegível por oito anos a partir
do fim de 2018, quando se encerraria o seu mandato.
Se o placar de 54 votos
favoráveis ao impedimento não for atingido, o processo será arquivado e Dilma
reassumirá a Presidência da República.
Fonte:
Enviado por: Emily K. de Paula Oliveira - 3° ano
do Ensino Médio.
esse julgamento foi muito significante para o país, as decisões a serem tomadas não era uma das mais fáceis, e sim aquela que decidiria o futuro do país. Dilma se tornou um dos nomes mais polêmicos nesse últimos meses e logo apos seu afastamento se complicou mais pelo fato de ter que aderir um presidente provisório que era o vice presidente. O país se tornou um palco político onde a plateia somos nós...o povo!!
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